segunda-feira, abril 17, 2006

A Viagem antes da Mudança

Eu e Tati casamos, dois anos atrás.

Foi uma festa maravilhosa, muito melhor do que eu poderia ter imaginado. Aliás, eu nunca tinha imaginado uma festa de casamento. Isso foi tarefa para ela durante os sete anos que namoramos antes do grande dia. (Acredito que durante os 24 anos anteriores ao namoro também...) ; )

Bom, mas junto com as despesas do casamento, que não foram poucas, tivemos as despesas com a reforma da casa e com aquele milhão de coisas que você nunca imaginou que tivesse que comprar e que custam mais do que você esperava gastar. Como só é possível gastar o que se tem, a árvore que dá dinheiro lá perto casa adiantou o outono e ficou completamente sem folhas... Assim, nossa lua de mel foi curta - maravilhosa, mas curta - e não pudemos fazer a viagem que gostaríamos. Adiamos para dalí a uns dois anos, tempo para nos recuperarmos e planejarmos tudo. Vamos ver se você está prestando atenção: quando eu disse que casamos?

Pois é, estamos cumprindo o plano, a viagem está saindo do papel esse ano e lá para dezembro estaremos embarcando para a verdadeira lua de mel, como sempre sonhamos.
Eis que surge o processo de imigração. E as dúvidas:
- A viagem está no meio do caminho da imigração, porque nós não queremos deixar para aplicar somente quando voltarmos de lá, já que isso vai adiar em mais um ano todo o processo;
- Os gastos com a viagem, agora, podem fazer falta depois, porque aquela árvore que eu falei ainda tá se recuperando da colheita desses anos e o clima brasileiro não tá ajudando...

Isso nos deixou numa encruzilhada: fazemos a viagem como sonhamos ou gardamos o dinhiro para nossa chegada no Canadá?

Decidimos, pelo menos até agora, em não alterar nossos planos para esse ano, até porque não temos nada concreto ainda. Depois, essa viagem pode servir como um estágio, já que vai ser a primeira vez que terei contato com as temperaturas abaixo de zero.

Então pode ser uma boa oportunidade de experimentarmos a vida no frio, baseando ainda mais a nossa decisão. Não que eu ache que esse vai ser um problema maior quando estivermos em Quebec (já estou lá, percebeu?), mas é um bom pretexto para manter os planos de pé, né não?

Abraços,
Manu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário