quinta-feira, maio 04, 2006

Os amigos que não conheço.

Quando a gente tomou a decisão de entrar no processo de imigração, a primeira atitude foi pesquisar. Tudo o que tivesse relação com o Quebec a gente procurava e lia. Com isso, eu que nunca fui de colecionar links, criei a maior lista de bookmarks sobre um único assunto que eu já tinha visto. Links para os consulados do Canadá no Rio e em SP, o do Brasil no Canadá, para todas as páginas importantes do site do Quebec em Buenos Aires, para sites de empregos e de universidades e, claro, muitos e muitos blogs.

Meus Bookmarks estão recheados de links para meus blogs obrigatórios: Luis e Tati, Wal, Paulo e Mel, Elyene, Flavia e muuuitos outros, que aos poucos vou listar aqui, na tradicional barra de links que todo blog que se preze tem que ter. Esses que listei são os meus preferidos e não trazem necessariamente informações sobre o processo de imigração. Mas fui lendo e aprendendo tanta coisa, que criei uma ligação meio intima com essas pessoas que eu nem conheço. Considero muito nobre da parte deles dedicar-se periodicamente a essa tarefa, sem saber quem estará se alimentando dessas experiências. E percebo que eles nem sabem a importância que têm.

Do que já aprendi sobre o Canadá e suas províncias, pouco posso creditar aos sites oficiais. Eles são importantes, mas a informação que lá está precisa sempre ser referendada por uma das minhas fontes blogueiras.

Nessa atividade de voyeur cibernético, acabei achando coisas que todo mundo deveria ler, porque são simplesmente ótimas. A Flávia, do Crônicas do Iglu, poderia ganhar a vida como escritora se não tivesse uma bem sucedida carreira . Mas sem querer, ela ensina como é o sistema de saúde, com uma opinião de quem está dentro dele e não tem o compromisso de vender o Shangrilá canadense. Agora então que está grávida, o humor que normalmente já é inteligente ficou mais ferino. Pode sair livro dali.

O que dizer então de blogs como o do Luis e da Tati, que tem uma organização e detalhamento incomparáveis? É um guia para qualquer candidato ao processo do Quebec. Foi ele quem me apresentou Sherbrooke, cidade que estou cogitando como primeira moradia em solo canadense. e foi ainda como conheci a Elyene, a Wal e o Paulo, cujos blogs lí de ponta a ponta, de tão preciosos. E tantos outros brasileiros que já passaram pela experiência de mudar de país e se dispõem a contar a história para nós.

Esse post é uma homenagem aos meus conselheiros de plantão. Sempre que preciso de respostas, sei que posso contar com eles.

Tb não conheço nenhum deles pessoalmente, mas chamo todos pelo nome, como se fôssemos amigos de longa data. Quem sabe um dia!

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